sábado, 26 de abril de 2014
Você me fez chorar duas vezes. Eu estava na minha aula chata e você me mandou mensagem dizendo que seu resultado tinha chegado. Você tinha finalmente conseguido o que queria. Eu tinha esquecido o celular em casa. Mas a mensagem chegou em mim. Fiquei com vergonha de chorar na hora. Chorei depois.
E depois de algum tempo, eles me fizeram chorar de novo com a possibilidade de te perder. De começar a perder as pessoas que eu tinha conquistado aqui.
Eu te confesso que eu perdi o caminho agora. Mas daqui a pouco nós sentaremos juntos e traçaremos um plano. Um plano pra eu chorar, mas de alegria de novo.
E depois de algum tempo, eles me fizeram chorar de novo com a possibilidade de te perder. De começar a perder as pessoas que eu tinha conquistado aqui.
Eu te confesso que eu perdi o caminho agora. Mas daqui a pouco nós sentaremos juntos e traçaremos um plano. Um plano pra eu chorar, mas de alegria de novo.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Te odeio
Odeio quando me diz relaxa, ou completa a frase com um aff.
Odeio quando é indeciso e deixa as coisas pra mais tarde.
Odeio quando é
bonzinho demais.
Quando nao me entende logo, ou quando me entende logo ou
desiste.
Odeio quando você não me conta as coisas, ou conta pela
metade.
Odeio deixar de falar com você um unico dia.
Odeio voce, mas acho tambem que gosto um tanto bom que
supera qualquer um desses trem ai de cima.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Queria voltar pra casa esse fim de semana
Se me dessem uma passagem hoje, nao escolheria nenhum outro
destino que não fosse o de casa, casa de verdade. Pessoas de verdade.
Pessoas que me amam mesmo eu sendo a pessoa mais chata que
eles conhceram na vida.
Saudade de quem me chama de bonita mesmo quando eu to
descabelada, com raiva ou saltitante.
Saudade da minha mãe, do meu pai e da minha irmã. Da casa
das minhas avós. Almoço de domigo sempre do mesmo jeitinho.
Saudade do silencio profundo da minha cidade. Silencio que
restaurava todas as forças, todos os sonhos. Tudo que eu era. Tudo que poderia
ser.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Questão de tempo
Dezembro de 2011,
conheci uma garota.
Eu só não sabia,
que essa garota,
mudaria completamente a minha vida.
Convidei para tomar um café.
Olhando aqueles olhos verdes,
as coisas pareciam fáceis.
Mas a vida não é bem assim.
Não é fácil ser apaixonado.
Minha perna tremia
Horas depois…
Ela disse:
“Preciso ir..”
Levantou,
deu 2 passos,
ficou parada na minha frente.
não consegui fazer nada.
Sou o medo.
Ela foi embora.
3 min depois
levantei.
De chinelo,
na chuva.
sai correndo atrás dela.
Sou a coragem.
Ela entrou no ônibus,
pensei em gritar,
mas,
um cara correndo na chuva,
de chinelo,
é assalto.
O onibus se foi.
Sou o tempo.
Peguei um taxi.
Parei na porta da casa dela.
Ela estava no quintal.
Pulei o muro.
Sou a loucura.
Ela escutou o barulho,
olhou pra trás e disse:
“O QUE? O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?”
Eu:
“Gosto do seu olho verde”
Ela:
“Do meu olho?”
Eu:
“Do nariz, da orelha, do resto do rosto,
e do que ainda não vi sem roupa também”
Ela sorriu,
deu 2 passos,
ficou parada na minha frente.
Coloquei a mão no pescoço dela,
apertei,
puxei,
e beijei.
Sou o tesão.
Depois do beijo.
Ela disse:
“Vou mudar pra Brasilia daqui 1 mês”
Eu:
“Fica comigo por 29 dias?”
Ela:
“Porque 29?”
Eu:
“Gosto de número ímpar”
Ela:
“Você é louco!”
Ela:
“Fico com uma condição”
Eu:
“Okay. Sem anal.”
Ela:
“HAHAHHAHA IDIOTA”
Eu:
“Qual é?”
Ela:
“Se você contar seus medos”
Eu:
“Porque?”
Ela:
“Fala!”
Eu:
“Altura, de ficar velho, de hospital, de doença, de elevador, roda gigante, piercing no mamilo”
Nesses 29 dias,
ela me fez,
pular de bungie jump,
ir em um asilo,
passar um tempo com alguns idosos,
ir em um hospital de crianças com câncer,
entrar sozinho no elevador mais antigo do centro da cidade
e subir 24 andares por 3 vezes.
andar de roda gigante,
tentou me furar com uma agulha de costura
para colocar um piercing.
Passaram 29 dias,
ela não se mudou.
Passaram 4 meses,
ela se mudou.
Nem foi pra Brasilia,
foi pra Alemanha.
Antes de viajar,
ela pediu para eu deixar uma lembrança.
Deixei um cartão.
Escrito:
Sou a saudade.
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