...ela saiu, pensou no que poderia ter feito diferente, e se sentiu ainda pior, outra vez. E não teria volta.
Ultimamente, só dava passos errados, magoava pessoas e se sentia uma pessoa ruim, não saia de casa, porque não tinha amigos, o último que lhe sobrara tinha ido embora, pouco haviam encontrado, pouco tinham conversado, e agora com certeza, também magoado, não sabia o que fazer. Estava ficando doida. Confusa e só. Merecido.
Aquelas datas, aqueles dias da semana, não a faziam lembrar de coisas boas, sentimentos melhores, lembravam-na do que já tinha passado, dos momentos que duraram tão pouco, e que a empurravam ainda mais para baixo. Dizer que ela estava morrendo por dentro, não sei, mas sabia que era complicado se viver.
Não sabia mais fazer as coisas que gostava, não escrevia, muito menos conversava, mantinha-se calada, olhava para o lugar onde estava e chorava, porque não tinha porque estar ali, não fazia diferença pra ninguém. Não conseguia dormir, mas também não queria se levantar, se sentia vazia.
Ela queria que tudo voltasse ao normal, sem saber que isso nunca existiu, pedia para Deus, ainda pedia, para que mudasse seu destino, ainda rezava. Não só por ela , mas por todos que lhe eram importantes.
Era triste, e rezava. Era ainda uma esperança.
Por tras de uma imagem forte, de que tudo está bem, ela vivia. tentava.
Era triste, mas rezava. Era ainda uma esperança.
Era triste, mas rezava. Era ainda uma esperança.
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