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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Os opostos também dormem de conchinha

Marcella Brafman

"Você que procura alguém que te completa em tudo: você quer um relacionamento ou um álbum de figurinhas?
Já parou para pensar que essa pessoa “certa” que se “parece muito com a gente” pode estar é muito errada? Que graça tem em 1 + 1 somar 1? Já somos egocêntricos demais para amar todas as nossas qualidades repetidas em alguém.
Relacionamentos existem para, oras, a gente aprender a se relacionar. Nada melhor que o diferente para acrescentar. Que mania é essa de procurar um namoro fácil? Que graça tem nisso? Alôu mundo! Onde foram parar os casais cafoninhas “Eduardo e Monica”? Eles ainda insistem em existir? Acho que desistiram de se amar por preguiça. Vida tão corrida, tão difícil, pra quê dar mais trabalho pro coração, né?
Acho um porre aquele casal que gosta das mesmas coisas, que faz as mesmas coisas, que comenta as mesmas coisas. Insuportável aquele casal que se parece fisicamente, que ela mede 1,65 e fica bacana de salto ao lado dele porque ele tem 1,80. Acho bonito mesmo o torto. É não saber bulhufas de Steve Jobs e comprar “O Fabuloso Império de Steve Jobs” para ele de aniversario. É colocar o salto alto e problemas se você ficar maior porque você gosta de salto e, e daí, se ele não abandona o All Star preto sujo? Levar ela para aquele bar de rock da esquina para beber uma cerveja gelada e na semana seguinte a acompanhar na exposição de fosseis de dinossauros. Ouvir Norah Jones sem meter o dedo no rádio do carro dela, porque amanhã ela vai ter que escutar Nirvana no talo no seu. Não entender de economia, não entender de revista de fofoca, não entender de política externa, não entender porque caracoles aquilo ali era um impedimento. Mas entender perfeitamente todas as qualidades da pessoa única e diferente que existe ao seu lado.
Porque no final das contas, o que carece de medidas iguais, é só o sentimento.
Se liberte um pouco dessa busca bitolada. Quando você se der conta, vai continuar ouvindo seu CD do Rolling Stones. Mas é a namorada do cara que gosta de ópera.
Um viva as diferenças que unem dois opostos num mundo onde tem tanta coisa igual!"

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sabrininhaa !

 1.9 !
Parabéns por hoje, por todas as conquistas, por ser quem é. 
Pela UFMG, e que Deus te abençoe muito, não só hoje mas sempre !


Obrigada pelo que fez por mim, por sua amizade, essa que eu vou levar pra vida toda!


Parabéns !
saudade

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

caminho


Bruna


Só porque você vem me provando que apesar da distância e do tempo, a nossa amizade vai permanecer pra sempre

e você...


desabafo


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Vazio.

Sabe quando você vê tudo sair do lugar, tudo dar errado e se sente sozinho. Ontem chorei com tanta vontade, um misto de raiva e de dor, que se me contassem que a minha noite terminaria assim, como diria Gessinger, eu iria embora antes do final.
Eu sei que não perdi um amigo, mas tenho cá um sentimento de vazio, na alma e no peito que vai demorar pra se preencher de novo. Quem sabe da próxima vez que eu voltar a te ver, Deus já não dá um jeitinho e a gente se ajeite de novo, depois de ontem, percebi uma frieza no olhar que antes não existia. Espero que você tenha feito a coisa certa, pois pra voltar atrás agora não sei se dá mais.

eu estarei aqui, de qualquer forma,
            quando você precisar, quando as coisas derem errado.da forma como você não está comigo agora.


Meu namorado imaginário




Meu namorado imaginário tem mais ou menos a mesma idade que eu, não fuma, gosta de filosofia (pode não entender nada, mas tem que achar lindo!rs), não tem história mal-resolvida com ninguém, gosta de cinema, domingo em casa, passeio no parque, e é absolutamente encantado pela beleza das coisas pequenas.... um cheiro, um beijo, um carinho, um jasmim. Sem motivos. A gente tem um cachorro (que pode morar na casa dele, já que meu apartamento é MUITO pequeno), planos compartilhados de visitar o Oriente, plantar flores num jardim e passar férias longas em um país estrangeiro. Desses bem esquisito. A gente se entende pelo olho, pele, saliva, coração. Nosso tesão começa é na alma. Só que explode. Meu namorado imaginário tem o sorriso mais bonito do planeta terra. E quando sorri de cantinho (disfarçando pra eu não ver que ele não gostou do meu sapato cor de melancia), eu finjo que fico brava mas na verdade eu acho lindo. E ele me abraça de um jeito que me faz sentir mais perto de Deus. E a gente se encontra naquele intervalo entre as coisas que são ditas e as coisas que as palavras não alcançam... e se transubstancia... em galáxias, cores, cometas, estrelas, incandescências... tudo ao mesmo tempo.... (imanências).Meu namorado imaginário, às vezes vai comprar pão quentinho de manhã bem cedo, mas às vezes fica na cama ronronando feito um gatinho, cheio de manha, até tarde enquanto pede mais um dengo emburrado. E a gente se embola num aconchego gostoso de quem esqueceu que segunda é dia de trabalho... e as histórias de domingo estampam sorrisos mudos que nos escorrem pelos olhos. E a gente chora sem lágrimas. E se sente meio como numa história de cinema. Francês. Meu namorado imaginário apóia meus sonhos, mesmo que não concorde com eles. É um homem que admiro muito mais do que consigo expressar com palavras. Tem manias tão irritantes quanto lindas que nos rendem as mais inusitadas histórias. Como ter medo de escuro ou não lavar a camisa em dia de jogo contra o Palmeiras. Ele me ensina a ser uma pessoa melhor. E me entende quando eu não consigo. Porque ninguém consegue às vezes. Nem ele.Com meu namorado imaginário cada dia é um mergulho. E eu não preciso ter medo, porque nosso desejo é enternecer nosso universo. De um jeito que a gente não entende, mas que vibra e de repente faz tudo parecer que tem sentido. E a gente entende, como naquele texto da Marla, que encontramos leveza nas emoções que nos transbordaram porque estávamos prontos.... e escrevemos um dicionário de palavras distraídas. Adentramos no corpo de um poema recente, ainda disforme e falamos de amor usando a metáfora mais inocente... E então agradecemos profundamente por esta outra pessoa inteira, que jamais será uma metade e que, para a soma, com todas as alternativas que teve, preferiu seguir ... "ti a mim, me a ti, e tanto"...Quando? Onde? Quem? Eu não sei. Mas talvez, como numa metáfora de cinema, o mais importante seja mesmo a jornada e não a meta.... Um dia a gente se encontra e ele me reconhece. Amém.

                                                                                    (Elenita Rodrigues)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

iguais


Eu gosto muito desses meus amigos loucos ! A gente se entende, a gente se dá bem!
=)

domingo, 7 de agosto de 2011